sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Já começamos a rodar....



Já começamos a rodar o globo cá de casa a pensar no próximo destino... desta vez a três, desta vez com mais alegria, desta vez com mais vontade porque outros olhos nos transportarão até, até, onde o globo nos mandar...

Estou ansiosa por pôr os pé fora do chão, e deixar-me ir em mais uma aventura, desta vez com carrinhos, biberões e fraldas...

Desta vez pela tua pequena mão, desta vez em plenitude total.

E está quase sim.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Hoje há mais vida em Marta



Hoje a Vida em Marta faz anos, vale a pena seguir de perto todos os dias ESTAS letras.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Vale a pena lê-lo!


Vale a pena ler a rubrica semanal do Povo de Guimarães denominada Estante Acidental do meu Ricardo, quem estiver longe poderá sempre consultar o blog, aqui, actualizado todas as semanas.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

É domingo!


Imagem: Elena K

Baptismo

Os mais difíceis poemas onde falo de amor
são aqueles em que o amor contempla.

O amor esquece ao contemplar,
esquece que não existe e encantado olha
um raio anónimo sob o vento mais leve.

Contempla, amor, contempla.
E vai criando o nome que darás ao raio.


Jorge de Sena, in 'Coroa da Terra'

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Não sei comprar!




Tenho sempre a ideia de que nunca encontro os saldos dos 50%, lá os vejo na janela e depois entro e só encontro os 20% no máximo 30%.

Cada vez tenho mais a certeza que não sei comprar em saldos, eu acho que deve haver pessoas especialistas de saldos, encontram tudo, e eu venho sempre sem nada ou então acabo sempre por comprar alguma coisa no "avanço da estação", algo que inventaram para que os nossos olhos não olhem para os maltrapilhos que algumas lojas põe a saldo...

Se alguém conhecer umas dicas eu aceito-as.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Coração de mãe





Ofereceram-me dois no Natal,
dois livros com o mesmo texto: "Coração de mãe" do planeta tangerina,
os meus queridos amigos Marta e Ricki lembraram-se desta preciosidade,
eu fiquei com os dois e ficava com todos os que me dessem, porque sempre que os abro tenho uma sensação diferente, e não há números nem letras para o tamanho do coração de mãe.

"O coração de mãe não é só
um músculo que bate sem parar.
é um lugar mágico onde acontecem
as mais extraordinárias das coisas...

o coração de mãe
está ligado a cada coração
de filho por um fio fininho,
quase invisúvel.

É por causa deste fio que tudo
o que acontece aos filhos
faz acontecer alguma coisa
dentro do coração de mãe."

domingo, 10 de janeiro de 2010

Abriu o Nun' Álvares




Aqui está uma excelente noticia, o Cinema Nun' Álvares reabriu no dia 17 de Dezembro,
finalmente o Porto volta a ter uma sala de cinema tradicional, onde eu passei tantas horas a deliciar-me, lembro-me do último filme que lá vi, não sei há quantos anos, foi o eXistenZ do David Cronemberg.

Para mim ver cinema é nestas salas que foram fechando em catadupa, para abrir salas em shoppings, cheios de pipocas, de encontrões e de filas para o supermercado.

Espero e desejo muito boa sorte a este cinema, e até à minha passagem por lá, e como este que vão abrindo outros.

E quando quiserem saber novidades procurem no BLOG do CINEMA NUN' ÁLVARES

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Amor


Imagem: Mitchell Miller

tu já tinhas um nome, e eu não sei
se era fonte ou brisa ou mar ou flor.
Nos meus versos chamar-te-ei amor.


(Eugénio de Andrade)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Nespresso, what else!!!!


Estou rendida,
esta máquina e as suas cápsulas,
fazem-me mais feliz,
sou fã,
delícia os meus dias,
e nem precisa de George Clooney....

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ainda há futuros como antigamente?


Imagem: Sophie Thouvenin

Texto publicado no blog Devida Comédia de Miguel Carvalho.


O meu futuro entrou dentro do presente!

Foi antecipado, coisas que não se controlam, o futuro não se controla, o meu futuro começou às 30 semanas, quando estava cheia de líquido amniótico e tiveram que arrancar-me do útero da minha mãe,
E entre esse futuro improvável começava o meu presente.
O meu futuro há 6 meses atrás era nascer agora, nesse futuro previsível, mas como nesse não se manda nem comanda, saltei cá para fora com apenas 7 meses e com o meu coração a disparar,
Aí começa a luta!
Sim, temos que lutar todos os dias do nosso presente, para que o futuro seja ele por si um espaço que vamos atingir.
Comecei os primeiros dias da minha vida numa incubadora, cheia de fios, rodeada de máquinas que apitavam a qualquer momento, aí tinha o amor dos meus pais, sempre presentes, a aprender este novo futuro, as equipas médicas a rodearem-me e a administrarem-me todos os medicamentos necessários, e os amigos lá fora a torcerem, a rezarem (os que acreditam, e os que não acreditam), a pedir para eu ser forte, e lutar por um futuro.
É assim que eu vejo o meu futuro, acabadinha de nascer uma luta pelo que queremos, acreditamos, com força e apoio dos que nos rodeiam, quer nos conheçam ou não.

Com apenas dois meses, posso dizer que já experimentei a competência da medicina destes tempos, a gratuitidade do serviço nacional de saúde, andei numa ambulância para recém-nascidos do INEM e senti o carinho de todas as equipas de saúde que me acompanharam, com isto tudo só posso acreditar que a Humanidade aonde vim parar tem pessoas excepcionais e serviços que funcionam.

Neste tempo todo, tive algumas complicações, mas com toda a minha vontade, amor, querer e confiança que me davam eu ia acreditando todos os dias que conseguia, vencer mais uma etapa.
E é assim que temos que enfrentar o futuro desconhecido, por muitas estradas secundárias, com mais ou menos curvas. È ter confiança no colo que nos dão, para depois conseguirmos caminhar sozinhos.

Eu não sou do tempo dos peões, nem dos berlindes, nem tampouco do pão com marmelada na lancheira, mas sou do tempo do Agora, onde é possível ter isso e muito mais, onde se pode procurar ajuda numa página da net, como num telefonema para um amigo, onde as incubadoras são aquecidas, e os médicos cada vez mais experientes.
Eu nasci na era tecnológica, dos telemóveis, sms, onde já poucas cartas se escrevem, mas ainda existem, onde não há lousas e qualquer dias nem cadernos, eu sou da era dos computadores, smartphones e dos downloads, e de tudo ainda que a mente humana irá inventar. Mas tenho a sensação que também nasci na era do amor, que não precisa de invenção, existe, tem-se e dá-se, dos abraços, onde todos se juntaram e perguntavam por mim, eu nasci na era do colo, dos sorrisos, da família e rodeada de amigos
_________________________________e onde não falta isso, há futuro!