domingo, 28 de outubro de 2007

Arte poética

Imagem: Daniela Nikolova

A palavra despe-se
O silêncio despe-se

Nus
os sexos ardem

Os seios da palavra
Os musculos do silêncio

O silêncio
E a palavra

O poeta
E o poema

(Daniel Faria in Poesia edição de Vera Vouga)

Quando tudo se despe ao olhar e à alma, temos a poesia de viver.... e ardemo-nos

13 comentários:

Anónimo disse...

A arte és tu!

Dalaila disse...

A arte somos n�s, o que nos rodeia, o que vivemos, o que partilhamos, desde que seja com emo�o.

vieira calado disse...

Infelizmente morreu jovem.
Tinha muito para dar-nos.
Bom resto de Domingo.

lupuscanissignatus disse...

Confesso a minha ignorância e vergo-me perante a arte, eloquência, sensibilidade e ternura de uma escrita que irradia luz...por dentro.

E que, por isso mesmo, é imortal. Como a memória.

Dalaila disse...

Ola Vieira!

Perdemos todos... mas ainda deixou rastos de poesia verdadeira.

Olá Lupussignatus!

As partilhas servem para isso mesmo, era um poeta fantástico ganhou o prémio Teixeira de pascoaes, eu cou postando alguns por cá, são todos deliciosos, efémeros, de uma simplicidade que arrepia...

Boa noite

un dress disse...

osmose de carne e letras...

~pi disse...

...é sempre um filho do corpo o poema.






*

Dalaila disse...

Olá Un dress!

e depois não se sabe onde acaba a carne e começa a letra...

beijo

Olá ~pi!

o poema nasce de nós, mesmo!

beijo

natura.viva disse...

Como sabe bem ler as palavras de Daniel Faria. Gosto tanto...
*

Dalaila disse...

Olá natura!

Gostamos....

nana disse...

e não nos queimamos

Anónimo disse...

calor ébrio, ardor sério, crepitar desejoso e despido, do nú se faz o fermento, do fogo a pintura do calor do corpo e da luz da alma...

mais lenha por favor!

Dalaila disse...

olá nana!

se queimar.... cura-se....
mas não se queima, quem arde....

Olá João!

Venha um carregamento, ceheio de lenha de amor, de ardor de desejo...