quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Sonho


Imagens: Hea

Desgarrada la nube; el arco iris
brillando ya en el cielo,
y en un fanal de lluvia
y sol el campo envuelto.
Desperté. ¿Quién enturbia
los mágicos cristales de mi sueño?
Mi corazón latía
atónito y disperso.
...¡El limonar florido,
el cipresal del huerto,
el prado verde, el sol, el agua, el iris!
¡el agua en tus cabellos!...
Y todo en la memoria se perdía
como una pompa de jabón al viento.

(António Machado)

9 comentários:

Anónimo disse...

Minha Amiga,
Como eu levanto questões de uma maneira muito minha, também tu fazes sentir pelas tuas palavras as emoções de uma forma sublime...
Empatados, como vamos desempatar?
Será preciso?
Claro que não vamos continuar empatados, assim podemos disfrutar o que de melhor a Vida nos dá, sentimentos.

SILÊNCIO CULPADO disse...

O sentimento em toda a sua plenitude e a beleza da palavra em toda a sua extensão.
Porém, outra realidade para além desta, nos leva a descrer que um dia fomos isto se no outro dia o pudemos esquecer.

~pi disse...

tão

vo látil....

Anónimo disse...

Dalaila,

António Machado é um dos meus preferidos!



Mude,
mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
(...)

Que bom que você gostou do meu poema MUDE.

Agradeço pela publicação aqui, em 22/10, ainda que você tenha dito que é "de Clarice Lispector".

Não é.


O livro MUDE foi publicado pela Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra. E está à venda em todo o Brasil, nas maiores livrarias.

Além do livro, espero que você possa ver o vídeo Mude.

Abraços, flores, estrelas.

(Se puder, por favor, corrija a autoria.)

Dalaila disse...

Olá Edson Marques!

Olá Edson!

Sinceramente não sabia disso, o poema é lindissimo, gosto muito mesmo chegou-me às mãos, e é verdade que vinha assinado por Clarice Lispector, já alterei...

E nestas coisas.... nem sei o que diga...

Um beijinho, e apesar do erro, volte.

Dalaila disse...

Olá Sniper!

Adoro conhecer estes empates... letras que partilhadas, são chãs que nos aquecem, histórias que nos remetem para outras, fazem-nos voar em nos e nos outros.

beijinho..

desempatar não não, continuar sempre.

Olá Silêncio!

Que lindo o que escreveste.
Mas que não esqueçamos o que fomos, nem mesmo em sonhos...

Olá ~Pi!

abraça-nos

lupuscanissignatus disse...

Magnífico poema. Cristalino.

A natureza do sonho...e todas as suas ramificações, raízes, ramos; tronco de vida...

Porque...

"O sonho é também acção"

(José Gomes Ferreira)

Dalaila disse...

Olá Lupus!

O sonho balança-nos....a torna-nos cristais....

Beijo cristalino

Anónimo disse...
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