quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Testamento

Imagem: Luis zilhão http://www.olhares.com/

Disse: Creio na poesia, no amor, na morte,
e por isso mesmo creio na imortalidade. Escrevo um
verso
escrevo o mundo; existo; existe o mundo.
Da ponta do meu dedo mínimo corre um rio.
O céu é sete vezes azul. Esta pureza
é de novo a primeira verdade, a minha última vontade.

(Giánnis Ritsos in Poesia do Mundo - Março 2007)

6 comentários:

Su disse...

VOA
Deixa que meu olhar te persiga...
Deixa que minha alma te encontre...
Deixa que as tuas asas me ensinem,
A força com que enfrentas a tempestade,
A paz com que deslizas sobre a espuma do mar... e deixa...
Deixa-te voar...
Voa ...
Voa bem alto...
Voa...
Voa até onde ninguém te alcance...
Voa até onde ninguém te prenda...
Voa até onde só tu sabes...
Voa...
Voa bem alto...
Voa...
E é nesse teu voar que me inspiro...
Nessas asas que me solto...
Nessa força que me prendo...
Nessa ousadia que me rendo...
Voa...
Voa bem alto...
Voa...
e leva-me contigo.

Autor desconhecido.

Dalila voa...com o vento do teu farol.

AJO disse...

Que bela poesia ... se � do mundo ent�o eu, tamb�m, sou do mundo...

lupuscanissignatus disse...

Um comboio de nuvens descarrilou do céu e vieram cair, verdes de cansaço, na poesia do mundo...

Dalaila disse...

Olá Su!

Como me conheces! Como sabes o quanto gosto de voar com as pessoas que mais gosto, como gosto de voar com amigas como tu, como gosto de acordar e voar até a uma praia, agarrar as mãos dos amigos e faze-los voar comigo, e que me façam voar também, por estradas, por montes, por céus, por terra, por livros, mas sempre com música.

Dalaila disse...

Olá Ajo!

Que o mundo sejamos nós em rotação, e que assim se vive, e que passemos a dar-nos ao mundo.

Dalaila disse...

Olá Lupussignatus!

Li a tua imagem, e juntei as imagens às letras e descarrilei em todos os pensamentos, porque passei a fazer parte da poesia.