segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O dia!


Imagem: Martyna Gumula

O dia começa no encanto da noite, onde os corpos se cruzam se humedecem, se sentem arrepiam e tremem.
O calor do dia começa com o sol de dentro aquele que só brilha e irradia quando a alma está quente e adormecida no acordar. Esse acordar verdadeiro, que anestesia todo o dia, que adormece a noite e acalenta as tardes, as tardes do mar do pôr-do-sol das ondas que rebatem, as praias, estas que estão nuas, nuas de pessoas, mas vestidas com desejo, desejo de esculpir-me na areia e mercar-me toda, nessa areia que és tu meu amor, que estás bem sentado ao meu lado, e te encontro dentro de mim, a todos os toques e sensações.

Tu que brilhas como o sol, que emanas uma tranquilidade com um prado de fenos amarelos e laranjas que vão voando com o vento, este que nos afasta e nos junta constantemente. Este vento que se chama vida, que sopra sempre. Este sempre eu é vento, mar, sol, gente, estrada, casa, lar e amar, amar com vontade do sempre, amar com desejo eterno de me sentir sempre gente, sempre viva e recolher-me sempre nos amanheceres e abraçar-te nesse sol que emanas sempre.

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