sábado, 2 de junho de 2007

O Farol no Vento do Norte...


O vento do norte, aquele que acompanha tantas vezes,
aquele vento norte que eu procurei,
aquele vento que me acha,
o mesmo vento do filme "Chocolate".
Aquele vento que bate e, que só o sentimos quando temos que mudar,
É o vento da mudança, o vento nómada,
às vezes torna-se brisa do mar, EXISTE,
mas não se sente, não precisamos de mudar,
mas sim de evoluir onde estamos.
Naquela pequena aldeia junto a Toulose,
onde o filme se cruza, naquela aldeia que já me apetece voltar,
Voltar! eu nunca lá estive, será que não???
Estive, comi o chocolate derretido dos sentimentos, chocolates com cor e sabor,
que falam, chocolate que nos faz acreditar que a vida não é amarga,
esse chocolate que barra o vento,
Ai, esse vento do norte que me faz sentir viva.
Procuro o vento do norte, que me abraça, e que se perdeu numa noite...

O farol é a luz, é o imaginário, são as minhas bolinhas de neve,

fica junto ao mar onde as ondas e o vento sorriem.

O meu farol, o meu guia, a minha luz, onde em noites de nevoeiro,

encaminha os barcos para terra, o farol que espelha o sorriso no céu,

onde o zumbido nos faz caminhar e entrelaça-se com o vento do norte,

a luz que corta o vento.

O mar é o meu lugar, responde ao meu silêncio,

Sinto uma vontade enorme de me deitar neste mar, junto ao meu farol,

desaparecer entre as àguas salgadas e frias..., mas vejo lá ao longe os barcos...vejo a luz...

E haverá sempre marés altas e baixas, mais ou menos areia,

quem decide onde quero viver sou eu..

E pego no vento, no farol no mar, nas cores e solto-as para letras, em páginas brancas.


E assim, se começa.... até que o vento do norte...juntamente com o farol... nos leve

Sem comentários: