A palavra despe-se
O silêncio despe-se
Nus
os sexos ardem
Os seios da palavra
Os musculos do silêncio
O silêncio
E a palavra
O poeta
E o poema
(Daniel Faria in Poesia edição de Vera Vouga)
Quando tudo se despe ao olhar e à alma, temos a poesia de viver.... e ardemo-nos
13 comentários:
A arte és tu!
A arte somos n�s, o que nos rodeia, o que vivemos, o que partilhamos, desde que seja com emo�o.
Infelizmente morreu jovem.
Tinha muito para dar-nos.
Bom resto de Domingo.
Confesso a minha ignorância e vergo-me perante a arte, eloquência, sensibilidade e ternura de uma escrita que irradia luz...por dentro.
E que, por isso mesmo, é imortal. Como a memória.
Ola Vieira!
Perdemos todos... mas ainda deixou rastos de poesia verdadeira.
Olá Lupussignatus!
As partilhas servem para isso mesmo, era um poeta fantástico ganhou o prémio Teixeira de pascoaes, eu cou postando alguns por cá, são todos deliciosos, efémeros, de uma simplicidade que arrepia...
Boa noite
osmose de carne e letras...
...é sempre um filho do corpo o poema.
*
Olá Un dress!
e depois não se sabe onde acaba a carne e começa a letra...
beijo
Olá ~pi!
o poema nasce de nós, mesmo!
beijo
Como sabe bem ler as palavras de Daniel Faria. Gosto tanto...
*
Olá natura!
Gostamos....
e não nos queimamos
calor ébrio, ardor sério, crepitar desejoso e despido, do nú se faz o fermento, do fogo a pintura do calor do corpo e da luz da alma...
mais lenha por favor!
olá nana!
se queimar.... cura-se....
mas não se queima, quem arde....
Olá João!
Venha um carregamento, ceheio de lenha de amor, de ardor de desejo...
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