sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Onde o trabalho me leva!
Há dias de sorte!
Precisamente há um mês, fui convidada para uma acção de formação na Filândia, logo isso me inspirou:
Frio, um país que não conheço, uma viagem, outros rumos, é claro que em trabalho, não é de facto a mesma coisa, mas uma viagem é sempre uma viagem.
Quando de repente no meio da plano da acção de formação vi, que vamos visitar a Aldeia do Pai Natal, aí sim de facto o meu coração explodiu, é um sonho de criança, tocar nas barbas daquela personagem simpática dos contos, das histórias, dos sonhos, das bolinhas de neve.
Ver as renas encantadas, sentir a neve debaixo dos pés.
Assim, a partir de doming.o lá vou eu a caminho das renas para uma cidade chamada Rovanieni, quase quase no Polo Norte
De facto o Natal é quando a gente quiser!
Por isso quem quiser entregar uma carta ao pai natal eu levo no coração!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Faróis de Portugal
http://aeiou.expresso.pt/farois_de_portugal=f499027
Os faróis de Portugal, esses que me seguem, esses que me dão luz,
esses que me enviaste com a tua luz.
Obrigada Ricardo!
Faróis que iluminam os barcos e os corações nas noites longas,
Faróis que vivem quando outros dormem!
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Irrita-me!
Há alturas, e de facto esta é uma delas....
que não tenho tempo de ter tempo...
Não leio,
Não ouço música,
não escrevo,
não vou dançar,
não consigo marcar um jantar, daqueles sem horas,
não vou beber um copo, que não sinta que tenho que ir para casa,
não vou ao teatro,
não vou a concertos,
não vou a encontros de poesias,
não corro, nem ando de bicicleta,
piscina nem vê-la,
não há tempo para conversas tardias,
nem matinais,
sinto-me presa a um colector solar, ou a um isolamento nas habitações...
Não vou, não faço, adio e adio!
E tudo isto, porque um dia todos os edifcios serão verdes.... e um curso de eficiência energética, está a tirar-me toda a energia....
Estudo tanto sobre eficiência que me sinto insustentável nas minhas energias.
Tenho saudades de tudo o que não tenho feito, mas de facto há alturas em que as prioridades têm que ser outras....
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
João Negreiros - premiado!
A escrita do João, sente-se por dentro, não nos deixa indiferente, tem vida! Eu não tinha qualquer dúvida que os prémios acabariam por acontecer!
Poeta Português galardoado em São Paulo o com o Prémio Professora Therezinha Dutra Megale pelo poema "os olhos".
O poeta e actor João Negreiros tem já dois livros de poesia: o cheiro da sombra das flores (2007) e luto lento (2008), ambos editados pela Papiro Editora.
Se um gesto me definisse seria o de te afastar o cabelo para te ver melhor o rosto que me
[enche de bravura
e só te vejo pelos meus olhos por serem os que te vêem mais bela
por isso os escolho sempre
tenho os olhos feitos à medida da tua cara
e só tenho olhos para ti
quando não estás sou invisível e quase invisual
a visão não me serve de nada
vejo mas sem cor e é pior que a preto e branco
é desfocado
é esbatido
e sem chama
e sem cheiro
contigo cheira bem
sabe bem
ouve bem o que digo porque é sincero porque se não fosse todo eu era falso
cada falso que há aí merecia cadeia ou morte
mas com os teus braços finos a fazer as vezes da corda que me serpenteia o pescoço
[para me matar de felicidade
e só te quero a ti
e só te vejo a ti como a última noite do Verão mais quente
com o céu mais estrelado
com a lua mais cúmplice
com os gestos mais carinhosos
e tiro-te o cabelo da frente com a ajuda da minha mão direita que só existe para isso
e vou para te beijar mas não o faço
hesito porque os meus olhos pediram-me que os deixasse olhar para ti mais uma vez
e eu deixo para eles não chorarem muito
João Negreiros in “a verdade dói e pode estar errada”
Poeta Português galardoado em São Paulo o com o Prémio Professora Therezinha Dutra Megale pelo poema "os olhos".
João Negreiros foi também premiado por um conjunto de seis poemas, no Prémio Irene Lisboa.
O poeta e actor João Negreiros tem já dois livros de poesia: o cheiro da sombra das flores (2007) e luto lento (2008), ambos editados pela Papiro Editora.
Os olhos
Se um gesto me definisse seria o de te afastar o cabelo para te ver melhor o rosto que me
[enche de bravura
e só te vejo pelos meus olhos por serem os que te vêem mais bela
por isso os escolho sempre
tenho os olhos feitos à medida da tua cara
e só tenho olhos para ti
quando não estás sou invisível e quase invisual
a visão não me serve de nada
vejo mas sem cor e é pior que a preto e branco
é desfocado
é esbatido
e sem chama
e sem cheiro
contigo cheira bem
sabe bem
ouve bem o que digo porque é sincero porque se não fosse todo eu era falso
cada falso que há aí merecia cadeia ou morte
mas com os teus braços finos a fazer as vezes da corda que me serpenteia o pescoço
[para me matar de felicidade
e só te quero a ti
e só te vejo a ti como a última noite do Verão mais quente
com o céu mais estrelado
com a lua mais cúmplice
com os gestos mais carinhosos
e tiro-te o cabelo da frente com a ajuda da minha mão direita que só existe para isso
e vou para te beijar mas não o faço
hesito porque os meus olhos pediram-me que os deixasse olhar para ti mais uma vez
e eu deixo para eles não chorarem muito
João Negreiros in “a verdade dói e pode estar errada”
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Voltar ao mini ou entrar no mito!
Não sei se volto ao meu mini, ou se entro no mito!
Não sei mesmo!
É verdade que eu gosto muito de carros, da estética à motorização, dos cavalos aos interiores, gosto de comprar revistas, os modelos italianos para mim são os mais bonitos, tirando apenas o Aston Martin, os alemães para mim são os mais sérios e robustos.
Voltar ao mini, é voltar ao meu mito, entrar num mito e dizer adeus ao mini.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Não posso adiar
Imagem: Levi Wedel
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
(António Ramos Rosa)
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
A cereja no topo do bolo!
E lá estava eu a pregada à tela a ver mais uma obra prima com Moretti, Caos Calmo, quando de repente, num banco do jardim salta o som do meu Rufus Wainwright, com a minha música preferida Cigarettes and Chocolate Milk, e logo de seguida entre lágrimas a pintar a tela sai a maravilhosa música dos Radiohead Pyramid Song.
No fim sai uma voz rouca Italiana, que me espetou mais uma vez à cadeira, L'amore trasparente, de Ivano Fossati.
A acompanhar a banda sonora, tinhamos o "Zio", que acompanhava bem a melodia, com a marca de calças....
É mesmo a cereja no topo do bolo!
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Sábado no Centro Cultural Vila Flor
Imagem: Magda Domaciuk
Sábado, dia 7, a partir das 23.30, a música é no café concerto do Centro Cultural Vila Flor.
Pois é, aqui a menina nessa noite, vai estar a pôr música, para todos.
Diga-se que para mim é um dos meus maiores prazeres, assim lá estarei de auscultadores aos ouvidos a tentar animar a sala, mas principalmente animar-me a mim.
De Smiths, aos meus adorados Depeche Mode, dos Killers aos Muse, estes são os tópicos para uma boa sobremesa.
Apareçam!
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Caos Calmo
Realização: Antonello Grimaldi. Elenco: Nanni Moretti, Valeria Golino, Isabella Ferrari, Alessandro Gassman, Hippolyte Girardot, Blu Yoshimi, Kasia Smutniak, Denis Podalydès, Charles Berling, Silvio Orlando. Nacionalidade: Itália / Reino Unido, 2008
Mais um filme Italiano,
mais um filme do meu adorado Nanni Moretti, que desde o seu "Querido Diário" colou-me às suas telas, à melodia, à voz, à lambreta, às cores....
Mais uma razão para ir ao Cineclube de Guimarães no próximo domingo, ansiosamente à espera, desta delicia.
“Io non sto fermo: io me muovo!” Nanni Moretti (Pietro)
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
À Amizade
Imagem: ?
Deixa que a tua amizade goze
Da graciosa liberdade de um navio
No meio do mar.
Quando as ondas embaterem contra ti
E sentires o vento forte
A soprar nas velas, poderás navegar
Sem medo…
As estrelas guiar-te-ão de noite
E não faltarão companheiros
De viagem.
A amizade levar-te-á a praias distantes
Nunca antes sonhadas.
(poesia de Lisa)
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