quarta-feira, 11 de junho de 2008

No caminho


Imagem: Victor G


Procuro a sombra que me tira do sol,
encontrei o sol que me afastou das sombras,
levanto-me sinto o mar
caminho nele com o sol rodeado das palmeiras que me fazem respirar.
A areia marca-se a cada passo,
as pégadas vibram e ondulam-se no vento que bate no mar, as palmeiras viajam comigo, e pintam-me de branco.

quantas pégadas somos nós no caminho?

10 comentários:

mercè disse...

Maravilloso conjunto.
La fotografia es exquisita, de una belleza plástica por el monocromatismo y minimalismo que, entrando por los ojos, llega al corazón.
Y el poema es el acompañamiento adecuado para expresar los sentimientos que provoca dicha visión !!!
Felicidades.

Maria Azenha disse...

deixa na alma pégadas...

Anónimo disse...

Somos quantas a nossa eterna pesquisa pela felicidade e pelo bem nos levar a imprimir de forma indelével no caminho da vida?

Clecia disse...

Oi, Dalaila!LIndo este poema!Gostei! :) Nossas pegadas são infinitas e todas elas traçam o nosso caminho. Bjos!

Zé Carlos disse...

As caminhadas fazem-se com os amigos, é uma frase que ouvi uma vez e procurei dar-lhe sentido. Nessas caminhadas, deixamos pegadas, marcas, pedaços de nós, mas "construímo-nos" também, "crescemos" e "acrescentamo-nos" coisas.
Somos mais do que as pegadas que deixamos, muito mais :-)
bjinho e bom final de semana, já é 5ª feira :-)

susemad disse...

Somos muitas. Muitas mesmo!
E temos de continuar a deixá-las espalhadas por muitos e muitos caminhos.

Su disse...

Deixamos pegadas sim... são as marcas que ficam... os momentos que perduram e a certeza de que jamais esqueceremos.

lupuscanissignatus disse...

lastro

rastro

vestígio


de quantos grãos se compõe o areal?

Ricardo Silva Reis disse...

Como moro no mar, adoro quando se fala dele. O mar...
Muito bonito o teu poema.
Parabens

K disse...

Pégadas que precisamos dar para estarmos de novo juntos!!

Beijo