Amor
Imagem: ModenkindCala-te, a luz arde entre os lábios,
e o amor não contempla, sempre
o amor procura, tacteia no escuro,
essa perna é tua?, esse braço?,
subo por ti de ramo em ramo,
respiro rente á tua boca,
abre-se a alma à lingua, morreria
agora se mo pedisses, dorme,
nunca o amor foi facil, nunca,
também a terra morre.(Eugénio de Andrade)
14 comentários:
Ah! existência temporal
lábios ...
... átrios do coração.
Que bom este blogue... vou seguir.
Até breve
O mais belo dentre os poemas que já li até hoje de Eugénio Andrade.
"o amor procura, tacteia no escuro"
Ah, como é emocionante o amar!
Nós não contemplamos o parceiro, amamo-os com todo nosso ser.
Muito bom o seu blogger, você poderia me adicionar aos favoritos? Se gostares é claro.
Entre no Sonhando Utopias e diga-me o que acha.
Beijos.
belo...
se morre... é porque viveu.
podia
até
ser
eterno
~
fogo
PARTO pergaminho
manhã fresca luz de ti sangue
meu nu fruto
TERRA
( às vezes... também... )
Eugénio de Andrade é o meu poeta de eleição, bela escolha, é um poema muito forte.
Beijo
obrigado pela partilha.
belíssima escolha:)
abraço.
Forte e significativo!gostei muito!
Dalaila
Um poema como Eugénio de Andrade sabia escrever. O amor pleno que trepa, cai, resiste e arde. O amor tudo e só assim.
Beijos
Poema interessante. Realmente o amor nunca foi fácil e creio que nunca será.É complexo por demais. Bjos e boa semana!
Excelente escolha deste belissimo poema de Eugénio de Andrade. Obrigado.
Beijinhos
Simplesmente... lindo!
Bonito, muito bonito.
Bjs, Luis
vocábulos
imperecíveis
Enviar um comentário