segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dunas onde me deito


Imagens: Michel Büschke

Vontade de me confundir com as Dunas e sentir a àgua nos pés que me refrescam,
olhar o céu e misturar-me com o azul,
arrefecer dos dias quentes,
e descansar no azul que me veste por dentro,
sentir o sal,
correr e marcar pégadas onde nem o mar as leve,
voar voar voar voar
deitada na areia e construir um castelo de emoções,
que me arrebatam para outras viagens,
para outros sítios,
locais,
mais frios ou mais quentes,
que me levem ao imaginário das bolas de neve quando tocadas pelas mãos,
essas que são as minhas nas tuas,
essas são as minhas dunas onde me deito.

7 comentários:

Adriana disse...

Simplesmente belo!

Tiago R Cardoso disse...

que saudades tenho eu de ali estar deitado a absorver o mundo...

belíssimo momento.

gio disse...

:) E o sopro que vem das dunas é precioso.

Marinha de Allegue disse...

Fermosa composición.

Beijos Dalaila.
:)

Claudia Sousa Dias disse...

és uma outra Sophya...ou a menina do mar já crescida...


CSD

lupuscanissignatus disse...

mar

que

nos

inunda


céu

que

nos

fecunda


(em explosões
de azul)

Carlos César Pacheco disse...

confundir as dunas e sentir a água
misturar-me com o azul
dos dias quentes
por dentro sentir o sal
e marcar pégadas onde voar
deitada construir emoções
para outras viagens tocadas pelas mãos
/ minhas nas tuas onde me deito

(seu, alterado por mim)