sábado, 2 de junho de 2007

A história da compra dos CDS pelas capas...


Eu sou aficcionada pela música, ando, procuro, rastejo por uma boa melodia, uma grande voz...

As capas...

Quando iniciei a ter gosto pela música, a ter um conceito diferente desta, a sentir que podia viajar naqueles objectos redondos, a felicidade a comprar um CD, que pouco depois derretia no meu ouvido.

Deparava-me com situações, dado que ainda mal conhecia os grupos, numa procura louca nas enormes estantes da Fnac, ou de outra discoteca qualquer, carbono, valentim de carvalho até às mais intimistas, até que comecei a associar que muitas vezes a sonoridade era lançada pela capa.

Questionava-me como encontrei este prodígio musical, porque peguei neste e não no outro??

Mas isto é como o amor, cai-nos nas mãos, e não nos queremos largar mais deles, sim apaixonou-me pelas capas, estas muitas vezes revelam, são autênticas fotografias dos interiores, é preciso é ter capacidade para olha-las!!!
As capas, a estética, o design, o bom gosto, não pode ser completamente alheio ao interior, mas não é a beleza fácil, mas pura que conjugado com o nosso estado de espírito, faz-nos voar por entre as letras.
Raramente falha!!!
Ter capacidade de olhar para a capa e ver para lá, sentir a música, é algo único e maravilhoso.
A música transporta-me para viagens inesqueciveis na minha vida, algo que me lembro com o maior sorriso.
A música é como as cidades, melhora quando não é facil, não se sente à primeira, temos que a descobrir, em cada canto, nos transporta, às vezes é sombria, às vezes enigmática outras até arrogante, mas depois só dá vontade de a devorar.
A música é o meu porto, o meu abrigo, a minha companhia, a alegria, o amor.
Há músicas que queremos ouvir, sentir, repetir, sentir por dentro e por fora, que não é imediata, que não nos é introduzida nem injectada todos os dias pela rádio, pelas vozes e pela parede do vizinho... é aquela que tem imaginário, e que dançamos em silêncio sentada no sofá.
Eu vivo dentro da música.

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