Dia 17 de Maio, e lá fomos nós...
A Poesia está no ar, na boca nos rostos,
nos olhos, nos dentes, está em todo o lugar,
menos em mim... que fugi do meu sol.
Andamos, caminhamos, cruzamos estradas,
passamos linhas de comboio,
o vento sentia-se e vinha do mar,
e, encontramos de repente a voz da lua, do sol, do mar,
da guitarra, esta voz do mar, e das letras que vive em mim,
reside, e que a cada passo me acompanha, mas numa segunda feira
ao luar, passou a ser a tua voz...
Estamos em Espinho, terra dos números, mas
onde são as letras que esvoaçam no ar,
os números vivem nas ruas, nas portas,
nas contas, mas é nas letras
que procuro o meu ser,
que tanto quero encontrar,
mas vamos despertar como diz o poeta,
despertar para o sorriso adormecido,
para o olhar parado porque a mão não pode parar.
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