Para onde me leva olhar, para onde,
para onde não quero ir,
para onde as pernas tremem, o sorriso estampa,
mas para onde não quero ir,
para onde os suores são quentes,
a alma é grande,
mas para onde não quero ir...
os prados ficam verdes,
as tulipas florescem,
os girassóis giram, giram, giram,
mas para onde não quero ir,
as estradas, tornam-se longas avenidas de malmequeres,
o céu passa para brilhar a estrada,
as estrelas encandeiam a noite,
mas para onde não quero ir,
a àrvore cresce, as janelas têm pingos, os livros andam,
o chão treme, mexe e salta,
mas para onde não quero ir,
os gatos saltam, arranham, ronronam,
mas para onde não quero ir,
as luzes das cidades brilham nos edificios,
as cortinas das casas mostram sombras de luzes amarelas no seu interior,
os quadros têm cor, a música é sonante,
mas para onde não quero ir,
mas vou...
o olhar brilha, o coração treme,
a pele estremece, os cabelos voam,
o sorriso aparece, e os lábios ficam vermelhos,
porque eu quero ir, mas não vou...
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